Lic de Biologia no ISA

A licenciatura tem um perfil técnico-científico de banda larga, com três anos iniciais seguidos de posterior de formação com carácter aplicado. O ISA é uma das escolas com maior experiência no domínio da Biologia Aplicada e os licenciados terão uma sólida formação científica e oportunidades de emprego generalista em todos os domínios da Biologia, nomeadamente nas áreas do ambiente e ecologia aplicada, genética e biologia molecular, conservação da natureza e utilização e conservação dos recursos biológicos, podendo desempenhar funções na investigação científica, em laboratórios especializados, bem como em tarefas de consultadoria.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Pico vai ter o primeiro de nove parques naturais previstos para o arquipélago

O Pico vai ter o primeiro de nove parques naturais de ilha que o governo regional pretende criar em todas as parcelas dos Açores, anunciou no final da semana a secretária do Ambiente e do Mar.

Ana Paula Marques, que presidiu à apresentação da proposta de criação do Parque Natural do Pico, no âmbito de uma visita de três dias que o governo regional fez à ilha, destacou a importância deste documento, que congrega 20 áreas classificadas no Pico num único instrumento de gestão.

A governante justificou o facto de o governo ter iniciado este processo de reclassificação das áreas protegidas dos Açores pelo Pico, por esta ilha ser a que “mais área protegida tem” e por ter, também, “mais potencial para o turismo ecológico”.

O processo do Parque Natural da Ilha do Pico entrou sexta-feira em discussão pública, podendo os habitantes da ilha pronunciar-se, “por escrito” de forma “justificada”, sobre o diploma.

Após a publicação do documento, o Governo vai avançar com o Plano de Ordenamento do Parque, com vista a criar um sistema de gestão coerente, ao contrário do que acontecia com as 20 zonas classificadas existentes na ilha, explicou a secretária regional Ana Paula Marques.

A titular da pasta do Ambiente e do Mar nos Açores acrescentou que, depois do Pico, segue-se a apresentação dos parques naturais das ilhas de São Miguel (a maior do arquipélago) e do Corvo (a mais pequena), prevendo-se que durante o início de 2008 sejam apresentados os projectos das restantes ilhas.

Ana Paula Marques disse ainda que o executivo açoriano está disponível para abrir ao sector privado, às autarquias e às associações não governamentais, a gestão das subunidades que serão criadas nos diferentes parques de ilha dos Açores.

Com este novo método de classificação ambiental vão desaparecer as actuais 106 áreas classificadas do arquipélago dos Açores, para passarem a existir nove parques naturais (um para cada ilha) e um parque marinho.

Bolsa de Investigação (I)

Universidade de Lisboa

1. Descrição do cargo/posição/bolsa

Cargo/posição/bolsa:
Bolsa de Investigação

Referência: POCTI/CVT/46851/2002

Área científica genérica: Biological sciences

Área científica específica:

Resumo do anúncio:
Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do Projecto POCTI/CVT/46851/2002designado por “O peixe-espada preto em águas portuguesas: medidas de conservação e controlo de qualidade” cofinanciado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo FEDER através do Programa POCI 2010, nas seguintes condições:
Será dada preferência a candidatos que tenham:
• conhecimento aprofundado da fauna ictiológica da Madeira;
• experiência na área de ciências pesqueiras;
• conhecimento dos recursos de pesca de profundidade da Madeira;
• conhecimentos de estatística avançada;
• experiência em elaboração de relatórios científicos.

Texto do anúncio

Anúncio para atribuição de Bolsa de Investigação
No âmbito do projecto POCTI/CVT/46851/2002

Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do Projecto POCTI/CVT/46851/2002designado por “O peixe-espada preto em águas portuguesas: medidas de conservação e controlo de qualidade” cofinanciado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo FEDER através do Programa POCI 2010, nas seguintes condições:

1. Duração, Local e Regime de Actividade: Duração de 5 meses, com início previsto para 2 de Dezembro de 2007, sendo as funções desempenhadas no Funchal, na Direcção Serviços de Investigação das Pescas, em regime de exclusividade, conforme regulamento de formação avançada de recursos humanos da FCT (http://www.fct.mctes.pt/pt/apoios/formacao/ambitoprojectos) e regulamento de bolsas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

2. Objecto de Actividade:
Será dada preferência a candidatos que tenham:
• conhecimento aprofundado da fauna ictiológica da Madeira;
• experiência na área de ciências pesqueiras;
• conhecimento dos recursos de pesca de profundidade da Madeira;
• conhecimentos de estatística avançada;
• experiência em elaboração de relatórios científicos.

3. Orientação Científica: Dra. Dalila Carvalho

4. Formação Académica: Licenciados na área da Biologia

5. Remuneração: De acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

6. Documentos de Candidatura:
· Certificado de habilitações, Curriculum Vitae completo e detalhado

7. Indicar data de início e de conclusão do prazo do Concurso: O concurso encontra-se aberto de 2 a 16 de Novembro de 2007.

8. Envio das candidaturas: As candidaturas deverão ser enviadas para:
Dra. Dalila Carvalho
Direcção de Serviços de Investigação das Pescas
Direcção Regional de Pescas
Estrada da Pontinha
9004-562 Funchal

Número de vagas: 0
Tipo de contracto: Informação não disponível
País: Portugal
Localidade: Funchal
Instituição de acolhimento: FFCUL

Data limite de candidatura: 16 November 2007
(A data limite de candidatura deve ser confirmada no texto do anúncio)

2. Dados de contactos da organização

Instituição de contacto: Universidade de Lisboa - Fundação da Faculdade de Ciências

Endereço:
Bloco C7, Piso 1, Campo Grande
Lisboa - 1749-016
Portugal

Email: ffcul@fc.ul.pt

Molusco com mais de 400 anos encontrado na costa da Islândia

PUBLICO.PT

Um molusco encontrado na costa da Islândia pode ter sido o animal que mais tempo viveu até hoje conhecido. Os cientistas estimam que o molusco encontrado, uma espécie mexilhão, tenha entre 405 e 410 anos e que possa desvendar alguns segredos relacionados com a longevidade.

Os investigadores da Universidade de Bangor, no País de Gales do Norte, dizem que foi possível calcular a sua idade aproximada a partir da contagem dos anéis da sua concha.

De acordo com o livro do Guiness, o animal que mais tempo viveu era também um molusco, mas com 220 anos e encontrado em 1982. Ainda que não oficial, foi também encontrado um molusco num museu da Islândia, cuja idade foi estimada em 374 anos.

Esta espécie de mexilhão, baptizado como Ming, viveu a sua infância na dinastia chinesa com o mesmo nome, com a Rainha Elizabeth I no trono, e ao mesmo tempo que Shakespeare escrevia peças como Othello e Hamlet.

Chris Richardson, da Escola de Ciências do Oceano da Universidade de Bangor, disse à BBC: “O animal em questão mostra como varia o crescimento em cada espécie, de ano para ano, e estabeleceu um novo recorde. Possibilita-nos também entender a influência do clima, da temperatura da água e da cadeia alimentar em todo o processo”.

O cientista acrescenta ainda que “olhando para estes moluscos é possível reconstruir o ambiente em que cresceram. Eles são como micro-gravadores que, quando sentados no mar, integram sinais sobre a temperatura da água e os alimentos, a cada momento”.

O professor da Universidade de Bangor garante que esta descoberta pode ser muito importante para perceber como podem alguns animais viver tanto tempo e “escapar à velhice”. Os investigadores acreditam que a principal diferença pode estar na renovação das células.

Continente requalifica espaços verdes

Vinte autarquias associaram-se ao hipermercado Continente para a requalificação de espaços verdes, no âmbito do projecto HiperNatura, que visa «recuperar, edificar e modernizar os espaços verdes, sensibilizando os cidadãos para os temas de ambiente e ecologia», informa a empresa.

O investimento, da ordem dos 600 mil euros, prevê «diferentes níveis de intervenção, em função das necessidades de cada espaço», acrescenta. Albufeira, Amadora, Cascais, Covilhã, Coimbra, Guimarães, Leiria, Lisboa, Loures, Maia, Matosinhos, Ovar, Porto, Portimão, S. João da Madeira, Seixal, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Vila Real e Viseu são os municípios abrangidos.

As intervenções podem passar pela revitalização de áreas verdes, criação de espaços e manutenção, recuperação de equipamentos ou sinalética informativa sobre fauna e flora presentes.

«A selecção dos jardins e espaços a recuperar, bem como o tipo de intervenção, é feita conjuntamente com as autarquias envolvidas», adianta o Continente.

Benfica reduziu 3479 toneladas de CO2

O Benfica conseguiu reduzir as suas emissões de dióxido de carbono em 3479 toneladas, em transportes aéreos e rodoviários, consumo de energia e produção de resíduos, entre Fevereiro de 2006 e Janeiro de 2007.

Este é um dos resultados da estratégia de sustentabilidade sócio-ambiental, através da neutralização das suas emissões de carbono. «A sua estratégia Carbono Social é o início de uma visão de futuro baseada num conjunto de iniciativas integradas de forma sustentável», garante o clube, que se tornou o primeiro a exibir a distinção de compromisso carbono social.

A estratégia de sustentabilidade foi desenvolvida pela empresa portuguesa ECO2Balance, em parceria com o Instituto Ecológico, com sede no Brasil, e a CantorCo2e, uma empresa mundial com sedeada em Londres. Todo o processo de redução de emissões foi certificado pela BRTUV TUVNORD, entidade credenciada perante as Nações Unidas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Refer dedica à biodiversidade 3600 quilómetros ao longo das linhas de caminho-de-ferro

PUBLICO.PT

A Rede Ferroviária Nacional (Refer) assinou ontem com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) uma parceria “Business and Biodiversity”, no âmbito da qual vai dedicar 3600 quilómetros ao longo das linhas de caminho-de-ferro à biodiversidade, possibilitando a criação de corredores verdes para várias espécies.

No âmbito deste projecto será avaliado o “potencial da rede ferroviária como factor de ligação de ecossistemas (...), através de uma nova lógica de gestão da vegetação”, segundo o texto do memorando de entendimento.

Durante o próximo ano serão identificados os ecossistemas fragmentados e as espécies de vegetação espontânea “que optimizem as necessidades da manutenção e que vise o estabelecimento do continuum ecológico”. Além disso, serão identificadas formas para promover a ligação dos ecossistemas utilizando as linhas-férreas.

Segundo dados da Refer relativos a 2006, a rede ferroviária nacional compreende 3613 quilómetros, dos quais 2839 km estão em exploração.

Está a ser ponderada a criação de um banco de sementes com espécies autóctones.

Além de promover os corredores ecológicos, esta parceria prevê ainda a recuperação ecológica de uma salina no estuário do Tejo, com uma dimensão mínima de quatro hectares, e a consolidação do cordão dunar em Espinho, associada ao projecto de Rebaixamento da Linha do Norte em Espinho. Estes dois projectos prevêem a promoção de actividades de educação ambiental.

A parceria “Business and Biodiversity” visa promover o envolvimento das empresas através de medidas voluntárias e que se traduzam, também, na alteração de práticas. Esta é a primeira empresa pública a aderir à iniciativa.

Actualmente já aderiram ao projecto empresas como o Banco Espírito Santo, Nova Delta, EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, EDP, Corticeira Amorim e Secil.

Em 2001, a União Europeia comprometeu-se a parar a perda da biodiversidade até 2010. Cinco anos depois, a Comissão Europeia passou a incluir o sector privado nesta missão.

Acordo Internacional para as Aves de Rapina migradoras

No âmbito da Convenção para as Espécies Migradoras, definem-se, na Escócia, os detalhes referentes às Aves de Rapina Migradoras para a definição de um futuro acordo internacional.

Especialistas e delegados de 60 países reuniram-se numa conferência internacional sobre a conservação das aves de rapina raras. Este encontro enquadra-se no âmbito dos esforços que estão a ser desenvolvidos para a criação de condições que poderão permitir o estabelecimento de um acordo internacional direccionado para a conservação de aves migradoras ameaçadas da Europa, África e Ásia.

Esta iniciativa poderá beneficiar cerca de 77 espécies, entre as quais se incluem Águias, Falcões, Gaviões, Milhafres, Búteos e águias-pesqueira, deverá mobilizar especialistas de todo o Mundo para monitorizar e desenvolver medidas de protecção destas aves e deverá levar à criação de um fundo para actividades futuras de conservação. Trata-se de um trabalho realizado no âmbito da Convenção de Espécies Migradoras, que está a ser impulsionada pelo Programa de Ambiente das Nações Unidas.

Estima-se que o trabalho prático de conservação, que o acordo internacional definiria, rondaria os custos de 15000 euros. O desenvolvimento deste acordo passa agora pela definição das suas fronteiras, das espécies a que abrangerá e da sua natureza legal e política. O acordo deverá ser finalizado no encontro que decorrerá em 2008, nos Emiratos Árabes Unidos.

Floresta Atlântica – Aprovado pela CMVM o primeiro Fundo de Investimento Imobiliário Florestal

Foi aprovado o primeiro Fundo de Investimento Imobiliário Florestal. Constituído por 46% de investimento público, dirige-se aos problemas estruturais da floresta Portuguesa e incorpora uma importante dimensão de gestão florestal sustentável.

Carlos Rio Carvalho - ERENA

Foi aprovada em 19 de Outubro de 2007 pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a constituição e o regulamento do primeiro Fundo de Investimento Imobiliário Florestal (FIIF): o fundo Floresta Atlântica.

Os trabalhos preparatórios para a constituição deste primeiro Fundo iniciaram-se em 1997. A partir de 2001, com o apoio do Ministério da Agricultura através do gestor do programa AGRO, foi possível desenvolver com mais profundidade as vertentes florestal e financeira do projecto do FIIF e, também, promover uma discussão mais alargada sobre as virtudes deste veículo de investimento.
Os FIIF destinam-se a facilitar o investimento privado na floresta Portuguesa. Muitos perguntam: se o objectivo é fomentar os investimento privado, porque razão o primeiro fundo resulta de uma iniciativa pública, mesmo tendo também investidores privados?

A resposta reside nos múltiplos factores históricos e estruturais que dificultam o investimento na floresta em Portugal, e que resultam em grande medida de políticas públicas, ou da ausência delas, ao longo do tempo: a pequena dimensão e deficiências graves de cadastro e registo da propriedade em larga fracção do território, a inexistência de um mercado de seguros florestais, um historial recente de investimento dominantemente de origem pública em todas as fileiras com excepção da do eucalipto.
É importante também assinalar que a floresta é reconhecida pela sociedade como fornecedora de um conjunto importante de bens ambientais. Mesmo que difusamente, todos os cidadãos compreendem que a florestas, e em particular as de espécies autóctones, têm de ser conservadas e mantidas. Esta convicção (certíssima) justifica que, tão longe no tempo como D. Dinis e o seu célebre pinhal, as razões para o Estado investir na floresta sejam, em grande medida, de natureza ambiental.

O primeiro Fundo de Investimento Imobiliário Florestal, que é constituído por 46% de investimento público, dirige-se aos problemas estruturais da floresta e incorpora uma importante dimensão de gestão florestal sustentável.
Este é o momento inicial de um projecto muito importante, precisamente porque se dirige a problemas complexos, com uma proposta de valor que transcende o valor financeiro, sendo o primeiro de muitos fundos que, se espera venham a transformar radicalmente a face do investimento privado em todas as áreas onde a floresta gera valor, incluindo o ambiente.

Portugal terá 1ª plataforma mundial de energia a partir das ondas

A Póvoa de Varzim vai receber o primeiro sistema internacional de produção de energia renovável a partir das ondas. A plataforma faz parte de um mega-projecto que deverá animar o mercado das energias renováveis em Portugal.

Num futuro próximo, a energia das ondas poderá representar a maior fonte de energia renovável da Terra. Não será de estranhar que a União Europeia exija que, até 2010, 22 por cento do consumo energético da Comunidade seja proveniente de fontes de energia renováveis, como o sol, o vento e as ondas.
O mais recente desafio tecnológico no que à produção de electricidade diz respeito coloca-se ao nível do aproveitamento da força do mar.

Portugal vai ser o primeiro país a nível mundial a implementar uma plataforma comercial de aproveitamento das ondas do mar para gerar energia. Para além do projecto na Ilha do Pico, também a Póvoa de Varzim contará com um mega-empreendimento resultante da parceria firmada entre a empresa escocesa Norsk Hydro e a Enersis, do grupo Semapa, uma das principais produtoras energéticas no segmento das mini-hídricas.

O complexo inclui a construção em linha de tubos cilíndricos, que deverão fornecer electricidade a 1.500 casas a partir de 2006. Segundo noticia a "New Scientist", a chamada Ocean Power Delivery (OPD) Pelamis P-750 será construída a cerca de 3 quilómetros a norte da costa da Póvoa de Varzim. Portugal deverá ter mais duas instalações de energia a partir das ondas do mar (uma possivelmente em Aveiro), com capacidade para gerar 2.25 megawatts.

A OPD da Póvoa é uma unidade metálica, composta por três geradores de energia cilíndricos semi-submersos. A energia produzida por estes geradores será, posteriormente, canalizada para cabos existentes no mar, que a "reencaminham" para a central energética.


A parceria entre a Enersis e a Norsk Hydro pode ainda resultar na construção de mais 30 máquinas geradoras de energia a partir de ondas, capazes de fornecer 20 megawatts antes mesmo do próximo ano - isto se a plataforma da Póvoa de Varzim apresentar níveis satisfatórios de exigência.
«Se tudo correr como previsto, vão ser implementadas futuras unidades em toda a costa [portuguesa], que deverão produzir milhares de megawatts» de energia a partir das ondas do mar, explicou à New Scientist, fonte da Norsk Hydro.
Richard Yemm, administrador-gerente da OPD, salientou que, com este novo empreendimento comercial de energia renovável, o nosso país deverá «dar um passo decisivo no desenvolvimento do seu mercado [energético], que pode vir a render mil milhões de euros nos próximos 10 anos» .

De recordar que, antes da instalação da central no norte de Portugal, foi construído um protótipo similar, nas ilhas Orkney, na costa norte da Escócia. Estão previstas futuras instalações do mesmo calibre no Reino Unido.

A título de curiosidade, o sistema de produção de energia recorrendo às ondas foi inventado por um português, Virgílio Preto, tendo sido primariamente utilizado para funcionar em molhes portuários.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

RESPONSARBOLIDAD - 100 Milhões de Árvores para a Península Ibérica

A empresa Madeiras Nobres lançou uma campanha de plantação de 100 milhões de árvores para a a Península Ibérica, em quatro anos. Os seus produtos principais são o Lote Nogueira, para produção de madeira nobre de alto valor, e o Bosque Mediterrâneo.

Madeiras Nobres

www.maderasnobles.net


MAIS INFORMAÇÕES EM:

http://www.naturlink.pt/canais/artigo.asp?iCanal=1&iSubCanal=11&iArtigo=21644&iLingua=1

Cerca 25 por cento território florestal do Algarve deverá ficar coberto por Zonas de Intervenção Florestal

Cerca de 25 por cento do território florestal do Algarve deverá ficar coberto por Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), caso avancem no terreno as que estão previstas, disse ontem o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas. Pelo menos uma ZIF já está constituída na região, em Barranco do Velho, entre Loulé e São Brás de Alportel, mas estão previstas mais quinze, sendo que uma dessas está praticamente aprovada, referiu o governante. Rui Nobre Gonçalves falava durante o arranque da Semana Florestal do Algarve, onde até ao final da semana se irão debater temas
relacionados com a cartografia de combustíveis florestais e planos locais de defesa da floresta contra incêndios. De acordo com o secretário de Estado, cinco das ZIF estão em consulta pública, enquanto nove estão em consulta prévia, sendo que, a concretizarem-se no terreno a totalidade das propostas, ficam abrangidos 100 mil hectares do território florestal do Algarve. As ZIF surgem enquanto instrumentos legais para incentivar o agrupamento de proprietários na defesa da floresta contra incêndios, sendo áreas territoriais contíguas, geridas por uma única entidade e submetidas a um plano de gestão florestal e um plano que permite evitar fogos. Rui Nobre Gonçalves realçou a complexidade do processo de criação destas áreas, sobretudo em zonas de minifúndio, afirmando que a intenção do Governo é fazer uma “gestão conjunta”, com a participação de todos, e não de “forma arbitrária”, contando apenas com os interesses de alguns.

Incentivo ao abate de carros com mais de dez anos tem adesão recorde este ano

Ricardo Garcia

O adesão ao sistema governamental de incentivo ao abate de carros velhos - que dá descontos de até 1250 euros na aquisição de uma viatura nova - disparou este ano. De 1 de Janeiro a 16 de Outubro, 11.215 pessoas solicitaram o incentivo, segundo dados da Valorcar, a empresa que gere a recolha e reciclagem de veículos em fim de vida em Portugal. Em 2006, foram 6205 - cerca de metade.

Até agora, o ano de maior sucesso tinha sido o do lançamento do sistema, em 2001, quando houve 10.743 pedidos. O número, porém, caiu bruscamente nos anos seguintes. O processo era complicado e envolvia diversas entidades. Desde Fevereiro, porém, basta levar o carro a um operador acreditado de desmantelamento. O proprietário recebe na hora o certificado de destruição, com o qual pode pedir o desconto no Imposto Sobre Veículos de um carro novo.

No entanto, ainda é preciso apresentar declarações das Finanças e da Segurança Social a provar que o proprietário não deve nada ao Estado.

O número total de veículos em fim de vida que estão a ser abatidos legalmente - com ou sem o incentivo - também está a subir. Até ao final de Setembro, tinham sido entregues a operadores autorizados 28.392 automóveis, contra 20.020 em todo o ano passado.

Desfazer-se de um carro numa sucata ilegal ou abanadonando-o na rua pode, agora, custar caro. Como o cancelamento de uma matrícula só pode ser feito com o comprovativo de abate legal, quem não o fizer ficará para sempre com o carro em seu nome. Com isso, pagará indefinidamente o Imposto Único de Circulação - o "selo" anual - conforme as novas regras da tributação automóvel.

Este é também o caso de quem já se desfez de carros no passado, mais ainda os têm em seu nome. Uma solução para estas situações será estudada por uma comissão interministerial criada pelo Governo, através de umdespacho do fim de Setembro.

Portugal tem de reduzir emissões de CO2 em 3,1 por cento até 2012

PUBLICO.PT

Portugal vai ter de reduzir em 3,1 por cento a quantidade de emissões de dióxido de carbono que tinha proposto à Comissão Europeia até 2012, anunciou hoje Bruxelas.

Nesta, que é a segunda fase das negociações do comércio de emissões de CO2, Portugal tinha proposto uma quota de 35,9 milhões de toneladas métricas de emissões. Mas a Comissão Europeia fixou o montante autorizado a Portugal em 34,8 milhões de toneladas, o que significa que vamos de ter de baixar um pouco a fasquia a que nos tínhamos proposto para cumprir as metas do protocolo de Quioto.

A proposta de Portugal foi a última dos países da Europa a 25 a ser avaliada, restando apenas a avaliação da proposta da Roménia e Bulgária. Mas quase todos os países da UE foram obrigados a reduzir ligeiramente as suas propostas, à excepção do Reino Unido, Eslovénia, França e Dinamarca, cuja proposta feita foi aceite pela Comissão Europeia.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Curso de Formação "Os Resíduos na Educação Ambiental"

Nos dias 9, 10, 16 e 17 de Novembro, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) promove o curso de formação "Os Resíduos na Educação Ambiental", no Centro de Formação Ambiental, em Lisboa.O objectivo é, segundo a LPN, "aprofundar os conhecimentos sobre os princípios e práticas da Educação Ambiental e da gestão de resíduos. Conhecer exemplos diversos e projectos que interliguem estas duas temáticas e debate-los. Fornecer ferramentas para a construção de projectos/acções fundamentadas e eficazes para a alteração de atitudes e comportamentos da população alvo".

As formadoras são Graça Gonçalves (Engenheira do Ambiente, FCT/UNL), e Maria João Correia (Bióloga, FCUL).

Curso "Introdução à Identificação e Conservação de Cogumelos Silvestres"

A associação ALDEIA organiza, de 17 a 18 de Novembro a 4ª edição do Curso "Introdução à Identificação e Conservação de Cogumelos Silvestres", em Podence, Macedo de Cavaleiros.

A iniciativa inclui saídas de campo à Serra de Bornes para observação, identificação e recolha de espécies.

Contactos:

Telm: 91.945.79.84 ou 96.615.11.31

Email: aldeiamail@gmail.com

Investigadora receia impacto da Barragem do Baixo Sabor nas espécies de invertebrados

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Foto: Luís Ramos/PÚBLICO (arquivo)

Helena Geraldes

O vale do Sabor é a única região do país onde vivem as quatro espécies de libélulas protegidas pela Directiva europeia Habitats. Mas com a barragem, Sónia Ferreira, investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, receia que estas poderão sofrer impactos consideráveis e até mesmo desaparecer.

Sónia Ferreira lamentou ao PUBLICO.PT que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da barragem “não tenha considerado o estudo dos invertebrados (...). Há populações que, se não desaparecerem, sofrerão impactos consideráveis”. Tudo porque estas são “espécies muito exigentes, que dependem de condições muito especiais”.

Actualmente, a informação sobre as 63 espécies de libélulas registadas em Portugal e os outros invertebrados é ainda “muito escassa”. “São grupos mais distantes das pessoas. Não são conhecidos. Este menor interesse dificulta a obtenção de fundos para estudar estes grupos, curiosamente os mais diversos do mundo”.

Em 2006 “foi adicionada à fauna nacional uma espécie de libélula que está em expansão do Norte de África para a Europa. Foi encontrada no Algarve. Também no ano passado foram descritas várias borboletas nocturnas. Mas seriam mais se houvesse pessoas para as estudar. Nem sabemos o que anda lá fora”.

Sónia Ferreira participou nos trabalhos da União Mundial para a Conservação, na semana passada, para delinear o esboço da Lista Vermelha dos ecossistemas de água doce do Mediterrâneo, dos quais dependem mais de 45 mil espécies de animais e plantas. “O workshop foi importante como troca de conhecimentos e até de esclarecimento de dúvidas”, contou.

Mas o “panorama [das espécies que dependem dos ecossistemas de água doce] é um bocado assustador”, admitiu.

A investigadora avança que está ainda em fase embrionária um Atlas nacional de libélulas, para colmatar lacunas. “Ainda há muito a conhecer”, assevera.

A região do Mediterrâneo, da qual Portugal faz parte, é reconhecida como um “hotspot” para a biodiversidade marinha e terrestre do planeta.

Espécies de água doce do Mediterrâneo entre as mais ameaçadas do planeta

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Foto: DR
As libélulas são indicadores da qualidade das águas

A biodiversidade dos rios e lagos do Mediterrâneo está numa situação delicada. A UICN (União Mundial para a Conservação), que há 40 anos oficializa as espécies em vias de extinção, está prestes a declarar a região como um dos maiores "pontos negros" do planeta. Durante uma semana, 25 peritos internacionais fizeram, em Portugal, o esboço da primeira Lista Vermelha dos ecossistemas de água doce do Mediterrâneo. Deve estar pronta no Verão de 2008.

De 15 a 19 de Outubro só se falou de libélulas, peixes, plantas aquáticas e moluscos no Cibio (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto), em Vila do Conde. Os cientistas juntaram os dados que trouxeram de países como Alemanha, França, Inglaterra, Sérvia, Argélia e Líbano, e o quadro que se formou deixou-os preocupados.

"Ainda não temos os números definitivos, mas é certo que as espécies de água doce do Mediterrâneo estão muito ameaçadas. Mais do que em qualquer outra região", disse ao PÚBLICO Annabelle Cuttelod, coordenadora da Lista Vermelha da UICN para o Mediterrâneo. Para amostra, Cuttelod avança que 56 por cento das espécies de peixe endémicas - que só existem naquela região - estão ameaçadas de extinção. À escala mundial, estes números "são muito maus".

Mas o impacto dos números saídos das mãos dos investigadores chega filtrado e atenuado aos cidadãos. Ou porque a ameaça de extinção das espécies já se tornou um chavão, ou porque não é habitual pensar "naquilo que vive na água".

"O ecossistema das espécies de água doce é mesmo um dos mais ameaçados do mundo. Está numa situação crítica. Fala-se muito da qualidade da água ou dos problemas de abastecimento. Mas nunca se pensa no que vive "na" água", comentou.

Com um traço de admiração na voz, Cuttelod desfia qualidades. "Os moluscos conseguem absorver até 85 por cento da poluição da água; as plantas aquáticas podem evitar inundações e as libélulas são verdadeiros indicadores da qualidade dos rios".

Perda de biodiversidade

A situação do Mediterrâneo explica--se, segundo Cuttelod, pelo "aumento da população humana, a agricultura intensiva, sobre-exploração dos recursos hídricos e poluição".

As barragens também podem ser um problema e a lista das causas cresce com as espécies exóticas "que estão a invadir os países" do Mediterrâneo. "As alterações climáticas empurram para norte a distribuição geral das espécies. As que têm alguma mobilidade avançam até chegarem ao mar Mediterrâneo. Aqui é que já não podem subir mais."

A perda da biodiversidade foi transformada em meta pela União Europeia, através da iniciativa Countdown 2010, data até à qual se pretende parar a perda de espécies. "As listas vermelhas ajudam-nos a ver como as coisas mudaram. Há muita coisa que tem sido feita. Mas agora sabemos que não estamos a parar a perda da biodiversidade. Para algumas espécies, a degradação abrandou. Mas este não é o caso das espécies de água doce".

Cuttelod considera que Portugal tem uma responsabilidade internacional devido ao seu "elevado número de espécies endémicas, especialmente de peixes e moluscos". Se tivesse de escolher um hotspot para a água doce, Cuttelod escolhia o Norte do país.

"A Comissão Europeia deve ajudar Portugal a cuidar destas espécies. Na verdade, está muito interessada", comentou.

"O que podemos fazer"

Annabelle Cuttelod, coordenadora da Lista Vermelha para o Mediterrâneo, não se dá por vencida e diz que "há muitas coisas que podemos fazer". Até porque as espécies em causa "respondem muito bem a medidas de recuperação".

Primeiro, "temos de poupar água e usá-la de forma mais eficiente". Depois, "devemos incluir informação sobre as espécies no planeamento de infra-estruturas como as barragens", já que "as barragens são um problema quando não levam em conta as necessidades das espécies".

A responsável considera que o papel da UICN não termina quando a Lista Vermelha estiver completa. "Temos que trabalhar com os governos. Fazemos a ponte entre os cientistas e quem toma as decisões. É esse o nosso papel".

Observação de Aves Marinhas


Título: Observação de Aves Marinhas
Tipo: Saída de campo
Descrição: Passe umas horas da manhã a observar aves marinhas com a ajuda de um guia especialista. Espécies que se podem observar: Pintainhos, Cagarras, Gaivotas, Garajaus, etc..Esta actividade insere-se nos dias R.A.M. (Rede de Aves Marinhas).
Data: 3 de Novembro de 2007
Local: Vila do Porto Moniz. Para chegar ao Porto Moniz, saindo do Funchal, siga as indicações até à Ribeira Brava. Chegando aqui vá em direcção a São Vicente e posteriormente em direcção ao Porto Moniz.
Guia: Ana Isabel Fagundes
Destinatários: Todos os interessados na observação de aves, independentemente dos seus conhecimentos nesta temática.
Início: 8h30
Final: 11h30
Nº vagas: 8 (mínimo 4; máximo 8)
Preço:
Grátis
Recomendações: Os participantes devem levar roupa quente e impermeável. O transporte até ao local é da responsabilidade dos participantes.
Inscrições e contactos: SPEA-Madeira: madeira@spea.pt; Tel. e Fax: 291241210

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Bolsa de Investigação (m/f)

IBMC


Referência: PTDC/SAU-MMI/65406/2006 Título do Projecto: “Identification of novel virulence factors implicated in the virulence of Listeria monocytogenes”

Código interno: PR373203

Está aberto concurso para recrutamento de um(a) bolseiro(a) de Investigação para colaborar no projecto acima referido, co-financiado pela Fundação para Ciência e a Tecnologia e pelo programa PTDC. A bolsa, em regime de exclusividade, terá a duração de 12 meses, eventualmente renovável, com início previsto a 1 de Dezembro de 2007.

O valor mensal da bolsa será de € 745,00, pago por transferência bancária (preferencialmente).

Local de trabalho: Group of Molecular Microbiology, IBMC, Porto. Programa de trabalho: ver anexo.

Perfil pretendido: Os/as candidatos/as devem possuir à data de 1 de Dezembro de 2007 uma Licenciatura em Microbiologia, Biologia, Bioquímica ou àreas afins, e média final de licenciatura igual ou superior a 15 valores. É condição preferencial possuir experiência de investigação em Microbiologia e/ou Biologia Molecular. Os/as candidatos/as devem estar motivados/as para o trabalho de investigação e interessados/as em candidatar-se ao grau de Doutor.

O prazo para recepção de candidaturas decorre de 16 de Outubro até 02 de Novembro de 2007 As propostas deverão incluir uma carta de motivação, CV (incluindo notas obtidas durante a licenciatura), e duas cartas de referência e ser enviadas, preferencialmente por e-mail, para:

Didier Cabanes didier@ibmc.up.pt IBMC Group of Molecular Microbiology
Rua do Campo Alegre, 823 4150-180
Porto
Tel: +351-22-226074907
Fax: +351-22-226099157

Após avaliação do CV, os/as candidatos/as pré-seleccionados/as poderão ser chamados para entrevista. A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativamente ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Cientifica, nomeadamente a Lei 40/2004, de 18 Agosto, e o Regulamento de Bolsas de Investigação Científica do IBMC (www.ibmc.up.pt/fellowships.php).

Bolsa de Investigação I (m/f)

IBMC

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO (M/F)

Referência: POCI /V.5/A0113/2005

Título do Projecto: “Characterization of toxicity cascades in transthyretin-related amyloidoses.”

Código interno: PR381908 Está aberto concurso para recrutamento de um(a) Bolseiro(a) de Investigação para colaborar na área de Patologia Molecular, no projecto acima referido, co-financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo FEDER através do Programa POCI 2010.
A bolsa, em regime de exclusividade, terá a duração de 12 meses, com início previsto a 1 de Novembro de 2007. O valor mensal da bolsa será de € 745,00, pago por transferência bancária (preferencialmente).

Local de trabalho: Instituto de Biologia Molecular e Celular (Grupo de Neurobiologia Molecular), Porto, Portugal


Perfil pretendido: Os/as candidatos/as devem ser licenciados/as em áreas afins de Biologia, com experiência em tecnologia de anticorpos monoclonais, biologia molecular e patologia molecular.

O prazo para recepção de candidaturas decorre entre 15 e 29 de Outubro de 2007. As candidaturas, compostas por uma carta de motivação e curriculum vitae, devem ser enviadas para:

Maria João Saraiva
Instituto de Biologia Molecular e Celular
Rua Campo Alegre 823 4150 Porto
PORTUGAL
tel: 351-22-6074900
fax: 351-22-6099157

A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativamente ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Cientifica, nomeadamente a Lei 40/2004, de 18 Agosto, e o Regulamento de Bolsas de Investigação Científica do IBMC(www.ibmc.up.pt/fellowships.php).

UNIÃO EUROPEIA – FSE/FEDER Governo da República Portuguesa

Bolsa de Investigação para Licenciados

INESC ID - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores


1. Descrição do cargo/posição/bolsa

Cargo/posição/bolsa:
Bolsa de Investigação para Licenciados

Referência: Bolsa de Investigação no âmbito do projecto PTDC/EEA-ACR/69288/2006 “IDeA – Integrated Design for Automation of Anaesthesia”,

Área científica genérica: Animal Science and Veterinarian Sciences

Resumo do anúncio:

O objectivo do projecto é o desenvolvimento de um sistema integrado para a automação da anestesia. Os candidatos podem ober informação adicional sobre o projecto em http://ramses.inesc.pt/IDEA

Texto do anúncio

O objectivo do projecto é o desenvolvimento de um sistema integrado para a automação da anestesia. Os candidatos podem ober informação adicional sobre o projecto em http://ramses.inesc.pt/IDEA O projecto apresenta várias fases, nomeadamente o desenvolvimento e recolha de dados em animais anestesiados, interpretação desses dados, desenvolvimento de hardware e modelos de controlo, finalmente a sua aplicação na anestesia clínica. Este projecto resulta de uma parceria entre o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Investigação e Desenvolvimento em Lisboa [INESC-ID], Faculdade de Ciências da Universidade do Porto [FCUP], Universidade de Trás os Montes e Alto Douro em Vila Real [UTAD] e Hospital Geral de Santo António do Porto [HGSA].

O trabalho da vertente animal que constitui o objectivo da bolsa irá decorrer maioritariamente na UTAD e na FCUP, sob a orientação do Prof. Luis Antunes. As tarefas associadas têm como objectivo o desenvolvimento de modelos animais que permitam a recolha de sinais biológicos durante a anestesia e posteriormente a utilização do sistema integrado para a automação da anestesia em animais.

Número de vagas: 1
Tipo de contracto: Temporário
País: Portugal
Localidade: Porto
Instituição de acolhimento: UTAD

Data limite de candidatura: 26 October 2007
(A data limite de candidatura deve ser confirmada no texto do anúncio)

2. Dados de contactos da organização

Instituição de contacto: INESC ID - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores

Endereço:
Rua Alves Redol, nº 9 – Apartado 13069
Lisboa - 1000-029
Portugal

Email: vanda.fidalgo@inesc-id.pt
Website: http://www.inesc-id.pt

3. Habilitações académicas

Grau: licenciados nas áreas de Medicina Veterinária, Medicina, Farmácia, Biologia

Domínio científico: Animal Science and Veterinarian Sciences

4. Línguas exigidas

Língua: Portuguese
Prioridade n/a
Leitura: Excelente
Escrita: Excelente
Compreensão: Excelente
Conversação: Excelente

5. Experiência exigida em investigação

Domínio cient. genérico: Animal Science and Veterinarian Sciences
Domínio cient. específico:
Anos de experiência: Informação não disponível

(Publicado no www.eracareers.pt)

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

INVESTIGADORES DO ISA DESCOBREM FUNGICIDA NATURAL ÚNICO NO MUNDO

Uma equipa de investigadores do Instituto Superior de Agronomia (ISA), coordenada pela investigadora Sara Monteiro, descobriu como produzir um fungicida natural, de origem vegetal, com características únicas no mundo a partir do tremoço.


Em declarações ao Expresso (edição de 5 de Outubro), a investigadora assegurou que tudo começou há 16 anos quando o Professor Ricardo Ferreira, também do ISA, descobriu que o tremoço tinha capacidades anti-fúngicas.

Agora, a sua equipa relançou a ideia e apurou que depois de colhida a flor do tremoço e processada numa solução aquosa, a partir da qual, depois de seca, se extrai um pó obtém-se um fungicida, amigo do ambiente, e bastante eficaz no combate a pragas e fungos em todo o tipo de culturas agrícolas.

Os testes-piloto já decorrem em algumas das principais casas vinícolas nacionais e as encomendas já começaram a surgir. Em 2008, serão lançados no mercado mundial os primeiros lotes desta descoberta científica “made in Portugal”.

Bolsa de Investigação (m/f)

IBMC

Referência: PTDC/SAU-MMI/65406/2006 Título do Projecto: “Identification of novel virulence factors implicated in the virulence of Listeria monocytogenes”

Código interno: PR373203

Está aberto concurso para recrutamento de um(a) bolseiro(a) de Investigação para colaborar no projecto acima referido, co-financiado pela Fundação para Ciência e a Tecnologia e pelo programa PTDC. A bolsa, em regime de exclusividade, terá a duração de 12 meses, eventualmente renovável, com início previsto a 1 de Dezembro de 2007.

O valor mensal da bolsa será de € 745,00, pago por transferência bancária (preferencialmente).

Local de trabalho: Group of Molecular Microbiology, IBMC, Porto. Programa de trabalho: ver anexo.

Perfil pretendido: Os/as candidatos/as devem possuir à data de 1 de Dezembro de 2007 uma Licenciatura em Microbiologia, Biologia, Bioquímica ou àreas afins, e média final de licenciatura igual ou superior a 15 valores. É condição preferencial possuir experiência de investigação em Microbiologia e/ou Biologia Molecular. Os/as candidatos/as devem estar motivados/as para o trabalho de investigação e interessados/as em candidatar-se ao grau de Doutor.

O prazo para recepção de candidaturas decorre de 16 de Outubro até 02 de Novembro de 2007 As propostas deverão incluir uma carta de motivação, CV (incluindo notas obtidas durante a licenciatura), e duas cartas de referência e ser enviadas, preferencialmente por e-mail, para:

Didier Cabanes didier@ibmc.up.pt IBMC Group of Molecular Microbiology
Rua do Campo Alegre, 823 4150-180
Porto
Tel: +351-22-226074907
Fax: +351-22-226099157

Após avaliação do CV, os/as candidatos/as pré-seleccionados/as poderão ser chamados para entrevista. A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativamente ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Cientifica, nomeadamente a Lei 40/2004, de 18 Agosto, e o Regulamento de Bolsas de Investigação Científica do IBMC (www.ibmc.up.pt/fellowships.php).

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO (M/F)

IBMC

Referência: POCI /V.5/A0113/2005

Título do Projecto: “Characterization of toxicity cascades in transthyretin-related amyloidoses.”

Código interno: PR381908 Está aberto concurso para recrutamento de um(a) Bolseiro(a) de Investigação para colaborar na área de Patologia Molecular, no projecto acima referido, co-financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pelo FEDER através do Programa POCI 2010.
A bolsa, em regime de exclusividade, terá a duração de 12 meses, com início previsto a 1 de Novembro de 2007. O valor mensal da bolsa será de € 745,00, pago por transferência bancária (preferencialmente).

Local de trabalho: Instituto de Biologia Molecular e Celular (Grupo de Neurobiologia Molecular), Porto, Portugal


Perfil pretendido: Os/as candidatos/as devem ser licenciados/as em áreas afins de Biologia, com experiência em tecnologia de anticorpos monoclonais, biologia molecular e patologia molecular.

O prazo para recepção de candidaturas decorre entre 15 e 29 de Outubro de 2007. As candidaturas, compostas por uma carta de motivação e curriculum vitae, devem ser enviadas para:

Maria João Saraiva
Instituto de Biologia Molecular e Celular
Rua Campo Alegre 823 4150 Porto
PORTUGAL
tel: 351-22-6074900
fax: 351-22-6099157

A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativamente ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Cientifica, nomeadamente a Lei 40/2004, de 18 Agosto, e o Regulamento de Bolsas de Investigação Científica do IBMC(www.ibmc.up.pt/fellowships.php).

UNIÃO EUROPEIA – FSE/FEDER Governo da República Portuguesa

terça-feira, 9 de outubro de 2007

«Inaceitável» que programa para uso eficiente da água não esteja em prática

«A escassez de água é resultado da sua má utilização, principalmente na agricultura e nas autarquias». Esta é a opinião de Eugénio Sequeira, presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), que considera «inaceitável» que ainda não tenha sido posto em prática o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água. Aprovado em 2005 por resolução do Conselho de Ministros, o relatório sobre a sua implantação ainda não recebeu o aval do Ministério do Ambiente.

«Desde o ano 2000 que devíamos estar a aplicar as medidas de uso eficiente da água. Há uma grande preocupação com a seca, nomeadamente ao nível da presidência portuguesa da União Europeia. Constroem-se barragens por todo o lado, mas ainda não se aplicou um dos princípios elementares da Directiva-Quadro da Água: o custo tem de ser coberto», defende. O especialista lança, assim, uma crítica aos «maiores consumidores de água, que não têm o mínimo de cuidado porque são subsidiados: os agricultores, dos quais 95 por cento não paga o custo real da água. Além disso, cerca de 40 por cento da água usada para rega podia ser poupada».

Eugénio Sequeira acrescenta ainda que «nos sistemas públicos, com as grandes barragens, a água custa 13 cêntimos por metro cúbico e a agricultura não chega a pagar 20 por cento, para além de que os sistemas de regadio em cima das zonas de recarga degradam os aquíferos». Nas autarquias, «também se desperdiça, ao utilizar-se água potável para rega, ainda por cima na hora de ponta», denuncia.

Para o presidente da LPN, «era preciso fazer uma verdadeira campanha de sensibilização. Temos leis-base brilhantes, mas que depois não são aplicadas. O que importa ao Governo é fazer investimento público. Penso que terá de haver uma alteração de base da política de uso da água».

Sofia Vasconcelos

Tiny Crow Camera Spies On Clever Birds

Science Daily A new technique developed by Oxford University zoologists enables researchers to ‘hitch a ride’ with wild birds and witness their natural and undisturbed behaviour.

Video-still from animal-borne video camera on a wild New Caledonian crow (Corvus moneduloides)showing the bird eating fruit. This is the first time wild birds have been recorded in this way. (Credit: Behavioural Ecology Research Group, University of Oxford)


The scientists developed miniaturised video cameras with integrated radio-tags that can be carried by wild, free-flying birds. Using this new ‘video-tracking’ technology, they spied on the behaviour of New Caledonian crows, a species renowned for its sophisticated use of tools, recording behaviours never seen before.

Observing New Caledonian crows in the wild is extremely difficult because they are easily disturbed and live in densely forested, mountainous terrain. ‘Video-tracking’ enabled the Oxford scientists to obtain particularly intimate observations of crow behaviour.

‘Everyone thought that New Caledonian crows use tools mainly to probe into holes and cracks in rotting wood and tree crowns, but we now discovered that they use tools even on the ground,’ said Dr Christian Rutz, from the Behavioural Ecology Research Group at Oxford’s Department of Zoology.

One crow was seen probing leaf litter with grass-like stems – a mode of tool use, and a tool material, that decades of observation with conventional techniques had missed. ‘This discovery highlights the power of our new video-tracking technology’ said Dr Rutz, who leads the group’s field research. ‘This is the first time that wild birds have been tracked in this way, and it has already changed our understanding of New Caledonian crow behaviour.’

For the study, 18 crows were fitted with ‘tailcams’ with each unit weighing about 14 grams – only slightly heavier than a conventional radio-tag. The units were attached to two tail feathers with strips of adhesive tape, and were designed so that they did not adversely affect the bird’s movements, and could be removed by the crows themselves or would detach after a few weeks with the birds’ natural moulting process.

‘Observing wild birds this closely in their natural habitat has been one of the final frontiers of ornithological field research,’ said Dr Rutz. ‘Whilst video footage has been taken before using tame, trained birds, it is only now that we have been able to design cameras that are small and light enough to travel with wild birds and let them behave naturally. Potentially, this new video technology could help us to answer some long-standing questions about the ecology and behaviour of many other bird species that are otherwise difficult to study.’

A report of the research, entitled ‘Video Cameras on Wild Birds’ was published in Science Express on Thursday 4 October 2007. The research was undertaken by Dr Christian Rutz, Lucas Bluff, Dr Alex Weir and Professor Alex Kacelnik from the Behavioural Ecology Research Group at the Department of Zoology and was funded by the Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC).

Note: This story has been adapted from material provided by Oxford University.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Programa para uso eficiente da água até ao final do ano

O primeiro relatório sobre a implantação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), entregue ao Ministério do Ambiente em Março, ainda não foi aprovado, mas o Instituto da Água (Inag) acredita que o documento poderá estar operacional até ao final do ano.

«Esperamos que o programa esteja pronto ainda este ano», confirmou Orlando Borges, presidente do Inag, ao AmbienteOnline. Se assim for, o PNUEA, aprovado em 2005 através de uma resolução de Conselho de Ministros, poderá até ser conhecido na mesma altura em que se espera que seja publicado o regime económico-financeiro da água.

Embora o segundo relatório ainda não esteja concluído, já existem algumas certezas. Apesar do documento original prever 89 medidas tendo em vista um uso mais eficiente dos recursos hídricos, as restrições orçamentais dos vários agentes envolvidos levou à redução das medidas consideradas prioritárias. «Vamos propor acções que produzirão efeitos mais imediatos e de maior magnitude, mas que terão menos impacto do ponto de vista de investimentos a realizar», revela Pedro Mendes, chefe do departamento de planeamento e gestão do domínio hídrico do Inag. A medição e a sensibilização nas escolas são algumas das que terão mais relevância. «É preciso que as novas gerações possam ter uma cultura da água diferente da actual», explica.

Por outro lado, «será feita uma aposta em tudo o que pertença ao domínio público, não só porque está em causa o dinheiro de todos, mas porque pretendemos também que funcione como exemplo», acrescenta.

Nos sistemas públicos de abastecimento de água deve ser promovida, por exemplo, a redução de perdas de água e a utilização de águas residuais urbanas tratadas, que constituem uma das principais fontes de ineficiência.

Tânia Nascimento

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Regeneração de óleos usados só é viável daqui a uma década

A regeneração e a co-incineração são as duas soluções equacionadas para os óleos usados em Portugal mas a primeira só é viável daqui a dez anos. A opinião é de Rui Lopes, gestor da Enviroil, a única recicladora de óleos em Portugal. «O investidor tem de ter estabilidade temporal para investir na regeneração, e o mínimo que se pode pedir são dez anos», concretiza. Ou seja, mais cinco anos a acrescentar à actual licença em vigor para a recicladora deste fluxo de resíduos. «As licenças duram-nos apenas cinco anos, e nesse espaço tempo, é impossível ao investidor reunir as condições para o investimento e ter garantias de fornecimento de matéria-prima. Precisamos de mais tempo, e o ideal era termos licenças de 15 anos», conclui o gestor da Enviroil.

O mais recente estudo da Sogilub conclui que, do ponto de vista técnico, é viável a instalação de uma unidade de regeneração de óleos usados em Portugal, por causa das tecnologias que estão agora a ser desenvolvidas. Contrariando as conclusões da entidade gestora de óleos usados, Rui Lopes não vê viabilidade técnica na regeneração pelo facto de não existirem garantias de funcionamento. «Não há massa crítica para garantir o seu escoamento», acrescenta.

Comparativamente com outros países, a quantidade de óleos usados que vai para regeneração é simbólica. «Portugal, nesta matéria, representa um sexto do mercado espanhol», compara Rui Lopes. A este constrangimento técnico alia-se o facto de não se conhecerem soluções para incorporar óleos base na produção de novos lubrificantes.

Mesmo com a subida do preço do petróleo, o gestor da Enviroil duvida da viabilidade de criação de uma unidade de regeneração em Portugal, pela «falta de dimensão». «Acompanharemos com muita cautela os próximos desenvolvimentos», assegura. Ainda assim, se o Governo decidir avançar com esta solução de tratamento, a Enviroil garante estar à altura do desafio.

Portugal tem 7225 MW de potência renovável instalada

Segundo as estatísticas rápidas da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o total da potência instalada renovável atingiu os 7225 MW, no final de Julho de 2007. O aumento de 32 MW, relativamente a Junho, resulta do crescimento da potência eólica instalada e da entrada em funcionamento de duas novas centrais a biogás.

A produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energias renováveis, cresceu 41 por cento de Janeiro a Julho de 2007, relativamente a igual período de 2006. No mês de Julho, a produção hídrica subiu 37 por cento, relativamente à verificada no mês homólogo do ano anterior, devido, essencialmente, ao aumento de produção registado nas bacias do Douro (mais 37 por cento) e do Tejo que quase triplicou a sua produção.

A produção eólica, de Janeiro a Julho de 2007, cresceu 69 por cento relativamente a igual período de 2006. Em Julho a produção quase duplica relativamente à registada no mês homólogo do ano anterior. De Junho para Julho a produção volta a crescer, de acordo com a sazonalidade.


quinta-feira, 4 de outubro de 2007

RESPONSARBOLIDAD - 100 Milhões de Árvores para a Península Ibérica

A empresa Madeiras Nobres lançou uma campanha de plantação de 100 milhões de árvores para a a Península Ibérica, que combina preocupações ambientais, com vista à compensação de emissões de CO2, e potenciais ganhos financeiros para os aderentes.

Madeiras Nobres

MAISINFORMAÇÕES EM:

http://www.naturlink.pt/canais/artigo.asp?iCanal=1&iSubCanal=11&iArtigo=21644&iLingua=1

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Bolsa de Investigação

INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Concurso para Bolsa de Investigação

O Departamento de Engenharia Florestal abre concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação, no âmbito do projecto TDC/AGR- FL/73107/2006: "Factores genéticos com expressão na fenologia e seu efeito no isolamento genético em populações da processionária do pinheiro." da responsabilidade da Profª. Manuela
Rodrigues Branco.

Duração da bolsa: 12 meses

Período do Concurso: O concurso encontra-se aberto de 20 de Setembro a 10 de Outubro de 2007.

Perfil dos Candidatos: podem candidatar-se a este concurso licenciados, com o objectivo de trabalhar em ecologia da processionária do pinheiro e dos seus agentes bióticos reguladores.
Podem candidatar-se licenciados em Engenharia Florestal, Biologia ou áreas afins, dando-se preferência a candidatos com experiência em trabalhos de entomologia e de ecologia de invertebrados e que pretendam prosseguir estudos de pós-graduação nesta área.

Contactos: Os candidatos deverão enviar carta com referência a este anúncio, acompanhada de Curriculum Vitae para a seguinte morada:

A/C Profª. Manuela Rodrigues Branco
Departamento de Engenharia Florestal
Instituto Superior de Agronomia
Tapada da Ajuda
1349-017 Lisboa

O Contrato desta bolsa está subordinado ao Regulamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia para a Formação Avançada de Recursos Humanos e aos princípios e normas constantes no Dec. Lei º123/99, de 20 de Abril.

VII Feira Mostra S. Martinho nas Terras do Gerês

9,10 e 11 de Novembro 2007 (Terras de Bouro)

Câmara Municipal de Terras de Bouro, Associação de Produtores Biologicos, Cooperativa Agricola de Terras de Bouro

Vai realizar-se nos dias 9,10 e 11 de Novembro na Vila de Terras de Bouro a VII Feira Mostra “S. Martinho nas Terras Altas do Gerês” que este ano tem como referencia a Agricultura Biologica e a sua dinamização nas zonas de montanha.

Podem verificar através do programa provisorio que se vai tratar de um fim de semana recheado de animação de qualidade.

PROGRAMA PROVISÓRIO

DIA 9- SEXTA-FEIRA- 16H00 SESSÃO DE ABERTURA DO EVENTO

16.00-Exposição de animais Caprinos, Garranos, Bovinos outros
16.00-Exposição de trabalhos alusivos a S. Martinho
19.00 ás 22.00 – Ronda das tasquinhas com sabores tradicionais e biologicos – o cabrito da serra – Recinto da Escola EB 2,3 Padre Martins Capela

DIA 10 – SÁBADO


-Venda e exposição de produtos
-Exposição de animais / Exposição de trabalhos
-Inauguração do centro interpretativo do Garrano

-10-13,00h Safari Fotografico pelo percurso pedestre (PR) Trilho dos moinhos e fabrico do pão ( Sta Isabel do Monte)
-Desfolhada minhota – animada pelo grupo de musica Tradicional URZE
-Magusto

19.00 – Tertulia “A Agricultura Biologica” Ontem Hoje e Amanhã... Oportunidades e limitações do sector. Durante a qual será servido um lanche de sabores tradicionais e biologicos.
-Ronda das tasquinhas “Gastronomia da Terra”

DIA 11 – DOMINGO

-Projecção de imagens do safari fotografico
-Feira de Velharias e Coleccionismo
-Ronda das tasquinhas Sabores Tradicionais e Biologicos
-Desfile de Trajes Regionais e de S. Martinho
-Actuação do rancho folclorico infantil/juvenil de carvalheira
-Visita Oficial de Encerramento

Morcegos podem eliminar vírus da raiva, segundo estudo

Um estudo elaborado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Barcelona (UB) e do Instituto Pasteur de Paris afirma que os morcegos podem eliminar o vírus da raiva.

Segundo a universidade da Catalunha, a infecção viral, ao contrário do que ocorre no caso de mamíferos terrestres, não aumenta a mortalidade na colônia de morcegos e desencadeia uma grande resposta imunitária dos mamíferos frente ao vírus.

"Tudo indica que, mediante a infecção, os morcegos são capazes de produzir anticorpos que perduram por 12 meses", diz o estudo.

Outras novidades apresentadas pelo trabalho são a estimativa da taxa básica de reprodução do vírus e o período durante o qual um morcego tem a capacidade de infectar outros, que é de cinco dias.

Os resultados obtidos têm uma grande relevância para a saúde pública, já que mostram que o risco sanitário de transmissão é muito baixo na espécie.

A resposta imunológica dos morcegos diante da infecção abriu novas expectativas na pesquisa de estratégias sanitárias contra a doença mortal. Ela é considerada "uma zoonose (doença que se manifesta entre animais ou é transmitida a humanos por animais) emergente de ampla distribuição mundial".

O estudo é o resultado de 12 anos de acompanhamento da dinâmica da infecção do vírus em duas colônias selvagens de morcegos na Espanha.

São apresentados dados científicos obtidos a partir do estudo contínuo de mil morcegos de duas colônias separadas geograficamente por 35 quilômetros.

Os autores da pesquisa são Blanca Amengual, Marc López-Roig e Jordi Serra-Cobo, do departamento de Biologia Animal da UB, e Hervé Bourhy, do Instituto Pasteur de Paris.

Em 2002, a equipe de cientistas publicou outro trabalho no campo da pesquisa em virologia. Este representou a primeira detecção do vírus da raiva em sangue de morcegos através de técnicas de genética molecular.

Fonte: EFE