Lic de Biologia no ISA

A licenciatura tem um perfil técnico-científico de banda larga, com três anos iniciais seguidos de posterior de formação com carácter aplicado. O ISA é uma das escolas com maior experiência no domínio da Biologia Aplicada e os licenciados terão uma sólida formação científica e oportunidades de emprego generalista em todos os domínios da Biologia, nomeadamente nas áreas do ambiente e ecologia aplicada, genética e biologia molecular, conservação da natureza e utilização e conservação dos recursos biológicos, podendo desempenhar funções na investigação científica, em laboratórios especializados, bem como em tarefas de consultadoria.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Vamos votar na cortiça portuguesa (cork)



Uma conhecida revista australiana (Gourmet traveller) tem em curso um processo de votação online sobre as preferências dos consumidores para o tipo de vedante nos vinhos tintos.

Esta é uma boa oportunidade para expressarmos a nossa opinião!

Sugere-se por isso a máxima divulgação e respectiva votação, o que pode ser feito através do seguinte link:

http://gourmettraveller.com.au/wine_polls.htm

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Peixes de água doce e dunas são os mais mal conservados da Rede Natura

Último relatório de implementação da Directiva Habitats
Peixes de água doce e dunas são os mais mal conservados da Rede Natura

Os peixes de água doce e as dunas apresentam o pior estado de conservação na avaliação dos sítios Rede Natura 2000 do último relatório nacional de implementação da Directiva Habitats (2001-2006), hoje divulgado.

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, à margem da apresentação do relatório, defendeu não constituir "surpresa" o estado de conservação daquelas espécies e daquele habitat: "Os habitats costeiros e os dunares são em todo o mundo os que sofrem mais intervenção humana. Não nos devemos surpreender".

O objectivo daquele relatório é o de avaliar, de seis em seis anos, o resultado da aplicação da directiva, nomeadamente no que respeita ao contributo dos sítios classificados como Rede Natura 2000 na conservação dos habitats naturais e das espécies de flora e fauna. Cerca de "metade dos habitats" avaliados revelaram uma avaliação global "desfavorável e inadequada", explicou Manuela Nunes, do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), entidade responsável pela elaboração do relatório.

Apesar disso, 30 por cento dos habitats tiveram uma avaliação global favorável (habitats rochosos, formações herbáceas, charnecas e matos), assim como quase 80 por cento dos habitats da Macaronésia (região que abarca os Açores e a Madeira). Manuela Nunes defendeu que uma cartografia actualizada da distribuição de habitats no Continente permitiria uma melhor avaliação do seu estado de conservação.

O grupo da flora foi, naquela avaliação, um dos que apresentou mais lacunas ao nível da informação de base, não tendo sido sequer realizada uma avaliação global da flora no Continente. Mas nos Açores e Madeira mais de 40 por cento das espécies da flora tiveram uma avaliação global favorável. "Na fauna, a maior parte das espécies apresentou um estado de conservação desfavorável ou inadequado. Os anfíbios e répteis foram os grupos com maior percentagem de avaliações favoráveis", adiantou aquela responsável do ICNB.

Mas também para a fauna a informação disponibilizada não é muita, assumindo o ICNB que para "algumas" espécies das regiões Mediterrânica e Atlântica o "conhecimento existente não permitiu efectuar a avaliação global". O relatório revela que também o grupo da fauna apresenta lacunas na informação de base, em particular nos invertebrados, morcegos não cavernícolas e vertebrados marinhos. Portugal acaba de enviar o relatório para a Comissão Europeia, cumprindo uma obrigação imposta pela própria directiva Habitats.

Último relatório de implementação da Directiva Habitats - Peixes de água doce e dunas são os mais mal conservados da Rede Natura

Último relatório de implementação da Directiva Habitats
Peixes de água doce e dunas são os mais mal conservados da Rede Natura

Lusa

Os peixes de água doce e as dunas apresentam o pior estado de conservação na avaliação dos sítios Rede Natura 2000 do último relatório nacional de implementação da Directiva Habitats (2001-2006), hoje divulgado.

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, à margem da apresentação do relatório, defendeu não constituir "surpresa" o estado de conservação daquelas espécies e daquele habitat: "Os habitats costeiros e os dunares são em todo o mundo os que sofrem mais intervenção humana. Não nos devemos surpreender".

O objectivo daquele relatório é o de avaliar, de seis em seis anos, o resultado da aplicação da directiva, nomeadamente no que respeita ao contributo dos sítios classificados como Rede Natura 2000 na conservação dos habitats naturais e das espécies de flora e fauna. Cerca de "metade dos habitats" avaliados revelaram uma avaliação global "desfavorável e inadequada", explicou Manuela Nunes, do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), entidade responsável pela elaboração do relatório.

Apesar disso, 30 por cento dos habitats tiveram uma avaliação global favorável (habitats rochosos, formações herbáceas, charnecas e matos), assim como quase 80 por cento dos habitats da Macaronésia (região que abarca os Açores e a Madeira). Manuela Nunes defendeu que uma cartografia actualizada da distribuição de habitats no Continente permitiria uma melhor avaliação do seu estado de conservação.

O grupo da flora foi, naquela avaliação, um dos que apresentou mais lacunas ao nível da informação de base, não tendo sido sequer realizada uma avaliação global da flora no Continente. Mas nos Açores e Madeira mais de 40 por cento das espécies da flora tiveram uma avaliação global favorável. "Na fauna, a maior parte das espécies apresentou um estado de conservação desfavorável ou inadequado. Os anfíbios e répteis foram os grupos com maior percentagem de avaliações favoráveis", adiantou aquela responsável do ICNB.

Mas também para a fauna a informação disponibilizada não é muita, assumindo o ICNB que para "algumas" espécies das regiões Mediterrânica e Atlântica o "conhecimento existente não permitiu efectuar a avaliação global". O relatório revela que também o grupo da fauna apresenta lacunas na informação de base, em particular nos invertebrados, morcegos não cavernícolas e vertebrados marinhos. Portugal acaba de enviar o relatório para a Comissão Europeia, cumprindo uma obrigação imposta pela própria directiva Habitats.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Fêmea de tubarão dá à luz por partenogénese

Fêmea de tubarão dá à luz por partenogénese

Artigo publicado no Journal of Fish Biology

Um tubarão fêmea virgem vai dar à luz uma cria, naquele que se assume já como o segundo caso de reprodução de tubarões por partenogénese, anunciam investigadores norte-americanos, num artigo publicado no Journal of Fish Biology.

A reprodução por partenogénese não exige a fecundação por um macho. A situação foi estudada por um biólogo perito em tubarões que provou com um teste de ADN que uma cria que nasceu anteriormente nesta situação não tinha material genético de um pai.

A fêmea virgem que vai dar a luz é da espécie Carcharhinus limbatus, vulgarmente designada por tubarão-de-pontas-negras, e vive há oito anos no aquário de Norfolk Canyon, na Virgínia, noticia o Jornal de Notícias.

Este é já o segundo caso de partenogénese em tubarões, tendo o primeiro acontecido em Maio de 2007 no aquário do zoo de Omaha (Nebraska) com uma fêmea de tubarão-martelo.

Este caso vem mostrar que a partenogénese pode tornar-se mais frequente entre os tubarões «se a densidade da sua população baixar demasiado, fazendo com que as fêmeas tenham mais dificuldade em encontrar machos», explicou o biólogo da Universidade Nova Southeastern, na Florida.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Bióloga portuguesa em organização europeia

Cecília Arraiano eleita
Bióloga portuguesa em organização europeia

A bióloga portuguesa Cecília Arraiano foi eleita esta quarta-feira membro vitalício da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO).

Cecília Arraiano mostrou-se muito satisfeita com a eleição, considerando que traz “um sabor especial” por ser um reconhecimento internacional da carreira que tem desenvolvido no Instituo de Tecnologia Química e Biologia, na Universidade Nova de Lisboa.

Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Lisboa e doutorada em Genética pela Universidade da Geórgia, Cecília Arraiano é responsável por um grupo de investigação que estuda o papel da maturação e degradação do ARN (ácido ribonucleico) na regulação da expressão génica.

Cecília Arraiano torna-se o sétimo português a integrar a Organização, que conta entre os seus membros com 45 prémios Nobel.