E se as plantas viessem com um "código de barras" genético? A ideia pode parecer tecnologicamente avançada e ainda não foi posta em prática, mas é o objectivo a longo prazo de uma parceria científica entre o Colégio Imperial de Londres, investigadores da Costa Rica e da África do Sul. Segundo um estudo publicado ontem pela revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", uma investigação de campo descobriu que o gene "mAkt" funciona como um rótulo único para cada planta e pode ser utilizado para identificar de forma quase imediata a espécie a que pertence.
Segundo os investigadores, através da análise de uma amostra da planta é possível identificar quase todas as espécies existentes no planeta. A explicação está nas sequências de DNA do gene "mAkt" que diferem de espécie em espécie. Ao analisar diferentes espécies de orquídeas, árvores e arbustos descobriram que quando uma espécie era muito próxima de outra as diferenças encontravam-se sobretudo neste gene.
Com a ajuda deste método de identificação conseguiram catalogar 1600 espécies de orquídeas, descobertas nas florestas tropicais da Costa Rica, e separar espécimes que até aqui se julgava pertencerem à mesma espécie, apesar de serem oriundos de diferentes zonas da região e de terem flores distintas adaptadas aos insectos polinizadores locais.
De acordo com Vincent Savolainen, coordenador da investigação, o ideal seria compilar a informação reunida pela equipa e criar uma base de dados genética das sequências de DNA do gene "mAkt" identificadas, para que qualquer amostra pudesse ser comparada e identificada em tempo útil.
"No futuro gostávamos que fosse possível algo como fazer a leitura do código de barras de uma planta num dispositivo portátil, que pudesse ser levado para qualquer tipo de ambiente e assim, de forma rápida e simples, analisar o DNA "mAkt" da planta e inseri-lo numa base de dados para uma identificação quase instantânea", disse o investigador.
"Há tantas circunstâncias em que a identificação taxonómica tradicional não é prática. Por exemplo em portos e aeroportos para verificar se as espécies não estão a ser transportadas de forma ilegal ou em lugares como a Costa Rica, onde a riqueza de um grupo de plantas como as orquídeas torna difícil uma catalogação precisa", acrescentou.
De acordo com o estudo, a identificação através do gene matK pode não ser viável em todo o tipo de plantas. Nos espécimes em que há um cruzamento de espécies, a informação do gene "mAkt" tem de ser complementada com informação genética adicional.
Segundo os investigadores, através da análise de uma amostra da planta é possível identificar quase todas as espécies existentes no planeta. A explicação está nas sequências de DNA do gene "mAkt" que diferem de espécie em espécie. Ao analisar diferentes espécies de orquídeas, árvores e arbustos descobriram que quando uma espécie era muito próxima de outra as diferenças encontravam-se sobretudo neste gene.
Com a ajuda deste método de identificação conseguiram catalogar 1600 espécies de orquídeas, descobertas nas florestas tropicais da Costa Rica, e separar espécimes que até aqui se julgava pertencerem à mesma espécie, apesar de serem oriundos de diferentes zonas da região e de terem flores distintas adaptadas aos insectos polinizadores locais.
De acordo com Vincent Savolainen, coordenador da investigação, o ideal seria compilar a informação reunida pela equipa e criar uma base de dados genética das sequências de DNA do gene "mAkt" identificadas, para que qualquer amostra pudesse ser comparada e identificada em tempo útil.
"No futuro gostávamos que fosse possível algo como fazer a leitura do código de barras de uma planta num dispositivo portátil, que pudesse ser levado para qualquer tipo de ambiente e assim, de forma rápida e simples, analisar o DNA "mAkt" da planta e inseri-lo numa base de dados para uma identificação quase instantânea", disse o investigador.
"Há tantas circunstâncias em que a identificação taxonómica tradicional não é prática. Por exemplo em portos e aeroportos para verificar se as espécies não estão a ser transportadas de forma ilegal ou em lugares como a Costa Rica, onde a riqueza de um grupo de plantas como as orquídeas torna difícil uma catalogação precisa", acrescentou.
De acordo com o estudo, a identificação através do gene matK pode não ser viável em todo o tipo de plantas. Nos espécimes em que há um cruzamento de espécies, a informação do gene "mAkt" tem de ser complementada com informação genética adicional.
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