O Plano de Segurança de Água (PSA) da Águas do Cávado tem suscitado o interesse de diversas entidades nacionais e internacionais e já foi tema de vários artigos científicos, depois da empresa se ter “antecipado” à publicação oficial da 3ª edição das Guidelines for Drinking Water Quality, da Organização Mundial de Saúde e da Bonn Charter for Drinking Water,International Water Association (IWA). publicada pela
Carla Morais, responsável pela Área Funcional da Qualidade Total da empresa, sublinha o desafio colocado pela elaboração do plano, um trabalho que começou em 2003. «O projecto aplica-se a um sistema de importância significativa para uma grande mancha populacional do Norte do País. Além disso, é um trabalho pioneiro em Portugal, que foi mais simplificado devido ao facto da empresa dispor, já na altura, de um Sistema de Gestão da Qualidade segundo a norma EN ISO 9001:2000. Foram elaborados novos documentos e incorporou-se a metodologia nos diversos procedimentos internos e em algumas instruções de trabalho», revela.
Avaliação do risco de todo o sistema
No PSA da Águas do Cávado existe uma avaliação dos riscos em todo o sistema de abastecimento, onde estão identificados os eventos perigosos que podem ocorrer e o perigo que lhe está associado. Com base na avaliação de riscos foram identificadas medidas de controlo e diversos parâmetros que são monitorizados periodicamente, uma garantia do bom funcionamento do sistema. As medições são feitas de diversas formas (telegestão, medições on-line, inspecções visuais) e todas elas são registadas, tendo em conta, por exemplo, os limites de alerta e as frequências de monitorização.
A empresa sublinha o aumento da qualidade de vida e da saúde pública dos consumidores, com água fornecida a várias entidades e empresas da região (Águas de Barcelos, Esposende Ambiente, Indaqua Santo Tirso/Trofa, Câmara Municipal de Vila do Conde, da Póvoa de Varzim, de Vila Nova de Famalicão e da Maia) e defende que o PSA vem diminuir e controlar riscos identificados.
A Águas do Cávado admite que uma das dificuldades do PSA é a falta de um software próprio para a gestão de rotina, um problema que pode ser ultrapassado em breve, depois de terminado a plataforma que a IWA está a desenvolver, em conjunto com a AdC e outras entidades nacionais e internacionais.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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