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Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), coordenada por Milton Costa, do Departamento de Bioquímica, e Nuno Empadinhas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNBC), abriu boas perspectivas de desenvolvimento de um novo antibiótico que permita combater a tuberculose, incluindo as variantes multiresistentes, ao descobrir a função de uma enzima de micobactérias (GPGS).
Esta descoberta resulta de um outro estudo sobre a bactéria Rubrobacter xylanophilus que se desenvolve a altas temperaturas e tolera sal, em que os investigadores descobriram uma enzima (MPGS/GPGS) que tem uma função ligeiramente diferente na micobactéria que provoca a tuberculose. Os investigadores procuram agora produzir moléculas capazes de bloquear a função desta GPGS, visto que, sem esta enzima, o bacilo da tuberculose não se desenvolve e a substância que a bloquear poderá ser um potencial antibiótico.
Uma pesquisa complexa porque, explica Milton Costa, “ ainda são necessários muito estudos. O percurso entre esta fase da investigação e a utilização e comercialização de um novo medicamento é sempre muito moroso, exigindo anos de trabalho e grandes investimentos. A próxima fase da investigação é encontrar moléculas que impeçam o funcionamento da enzima, mas que não sejam tóxicas para o ser humano, ou seja, que o tratamento não provoque efeitos secundários, como sucede com os actuais medicamentos disponíveis no mercado”.
Esta descoberta dos investigadores portugueses assume particular relevância, considerando o facto de há várias décadas não surgirem novos fármacos para o combate à tuberculose, e Portugal é um dos países da União Europeia com taxas de incidência da doença mais elevadas.
Uma patente de invenção foi já submetida ao European Patent Office através do BIOCANT.
Além da equipa de Coimbra, o estudo tem a colaboração da investigadora Sandra Macedo Ribeiro, do IBMC, Universidade do Porto. As equipas do Porto e de Coimbra também já têm a estrutura desta enzima quase concluida, sendo um passo fundamental para se desenvolveram inibidores da sua actividade.
Milton Costa foi recentemente empossado como Presidente da Federation of European Microbiological Societies (FEMS), que reúne 30.000 sócios, dispostos por 46 sociedades nacionais e internacionais de 36 países europeus. Formalmente constituída em 1974, a FEMS tem por missão promover a investigação e o ensino da Microbiologia na Europa.
Esta descoberta resulta de um outro estudo sobre a bactéria Rubrobacter xylanophilus que se desenvolve a altas temperaturas e tolera sal, em que os investigadores descobriram uma enzima (MPGS/GPGS) que tem uma função ligeiramente diferente na micobactéria que provoca a tuberculose. Os investigadores procuram agora produzir moléculas capazes de bloquear a função desta GPGS, visto que, sem esta enzima, o bacilo da tuberculose não se desenvolve e a substância que a bloquear poderá ser um potencial antibiótico.
Uma pesquisa complexa porque, explica Milton Costa, “ ainda são necessários muito estudos. O percurso entre esta fase da investigação e a utilização e comercialização de um novo medicamento é sempre muito moroso, exigindo anos de trabalho e grandes investimentos. A próxima fase da investigação é encontrar moléculas que impeçam o funcionamento da enzima, mas que não sejam tóxicas para o ser humano, ou seja, que o tratamento não provoque efeitos secundários, como sucede com os actuais medicamentos disponíveis no mercado”.
Esta descoberta dos investigadores portugueses assume particular relevância, considerando o facto de há várias décadas não surgirem novos fármacos para o combate à tuberculose, e Portugal é um dos países da União Europeia com taxas de incidência da doença mais elevadas.
Uma patente de invenção foi já submetida ao European Patent Office através do BIOCANT.
Além da equipa de Coimbra, o estudo tem a colaboração da investigadora Sandra Macedo Ribeiro, do IBMC, Universidade do Porto. As equipas do Porto e de Coimbra também já têm a estrutura desta enzima quase concluida, sendo um passo fundamental para se desenvolveram inibidores da sua actividade.
Milton Costa foi recentemente empossado como Presidente da Federation of European Microbiological Societies (FEMS), que reúne 30.000 sócios, dispostos por 46 sociedades nacionais e internacionais de 36 países europeus. Formalmente constituída em 1974, a FEMS tem por missão promover a investigação e o ensino da Microbiologia na Europa.
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