Lic de Biologia no ISA

A licenciatura tem um perfil técnico-científico de banda larga, com três anos iniciais seguidos de posterior de formação com carácter aplicado. O ISA é uma das escolas com maior experiência no domínio da Biologia Aplicada e os licenciados terão uma sólida formação científica e oportunidades de emprego generalista em todos os domínios da Biologia, nomeadamente nas áreas do ambiente e ecologia aplicada, genética e biologia molecular, conservação da natureza e utilização e conservação dos recursos biológicos, podendo desempenhar funções na investigação científica, em laboratórios especializados, bem como em tarefas de consultadoria.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Cientistas descobrem nova bactéria que usa a luz para produzir energia

Donald Bryant: «É a descoberta de toda uma vida»
Donald Bryant: «É a descoberta de toda uma vida»
Os cientistas descobriram uma nova bactéria que utiliza a luz para produzir energia, a 'Candidatus Chloracidobacterium Thermophilum», de acordo com um artigo hoje publicado na revista científica Science. Com esta descoberta, são já seis as bactérias conhecidas que usam a luz como fonte de energia.

Donald Bryant e os seus colegas do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular na Universidade estatal da Pensilvânia identificaram a bactéria que digere luz entre os micróbios que vivem nas águas termais do Parque Nacional Yellowstone, nos Estados Unidos.

Tal como fazem as plantas no processo de fotossíntese, as bactérias fototrópicas, descobertas há três décadas, convertem a luz em energia química. Inicialmente acreditou-se que viviam só em certos ambientes ricos em nutrientes.

Mais tarde, para sua surpresa, os investigadores descobriram que este tipo de bactérias era comum nas águas oceânicas superficiais. Até esse estudo, conheciam-se cinco tipos bacterianos que incluíam fototropismos. 'Candidatus' pertence ao tipo Acidobactéria.

"Nestas bactérias há centros de reacção que convertem a energia da luz em energia química potencial que formam duas famílias de complexos de proteína pigmentada", segundo o artigo. "Os dois tipos provavelmente partilham uma origem de evolução comum porque os seus domínios de transferencia do electrão têm estruturas semelhantes", acrescentou. Numa declaração, Bryant disse que "a descoberta de um micróbio que produz clorofila, antes desconhecido, é a descoberta de toda uma vida".

Sem comentários: