A Póvoa de Varzim vai receber o primeiro sistema internacional de produção de energia renovável a partir das ondas. A plataforma faz parte de um mega-projecto que deverá animar o mercado das energias renováveis em Portugal.
Num futuro próximo, a energia das ondas poderá representar a maior fonte de energia renovável da Terra. Não será de estranhar que a União Europeia exija que, até 2010, 22 por cento do consumo energético da Comunidade seja proveniente de fontes de energia renováveis, como o sol, o vento e as ondas.
O mais recente desafio tecnológico no que à produção de electricidade diz respeito coloca-se ao nível do aproveitamento da força do mar.
Portugal vai ser o primeiro país a nível mundial a implementar uma plataforma comercial de aproveitamento das ondas do mar para gerar energia. Para além do projecto na Ilha do Pico, também a Póvoa de Varzim contará com um mega-empreendimento resultante da parceria firmada entre a empresa escocesa Norsk Hydro e a Enersis, do grupo Semapa, uma das principais produtoras energéticas no segmento das mini-hídricas.
O complexo inclui a construção em linha de tubos cilíndricos, que deverão fornecer electricidade a 1.500 casas a partir de 2006. Segundo noticia a "New Scientist", a chamada Ocean Power Delivery (OPD) Pelamis P-750 será construída a cerca de 3 quilómetros a norte da costa da Póvoa de Varzim. Portugal deverá ter mais duas instalações de energia a partir das ondas do mar (uma possivelmente em Aveiro), com capacidade para gerar 2.25 megawatts.
A OPD da Póvoa é uma unidade metálica, composta por três geradores de energia cilíndricos semi-submersos. A energia produzida por estes geradores será, posteriormente, canalizada para cabos existentes no mar, que a "reencaminham" para a central energética.
Num futuro próximo, a energia das ondas poderá representar a maior fonte de energia renovável da Terra. Não será de estranhar que a União Europeia exija que, até 2010, 22 por cento do consumo energético da Comunidade seja proveniente de fontes de energia renováveis, como o sol, o vento e as ondas.
O mais recente desafio tecnológico no que à produção de electricidade diz respeito coloca-se ao nível do aproveitamento da força do mar.
Portugal vai ser o primeiro país a nível mundial a implementar uma plataforma comercial de aproveitamento das ondas do mar para gerar energia. Para além do projecto na Ilha do Pico, também a Póvoa de Varzim contará com um mega-empreendimento resultante da parceria firmada entre a empresa escocesa Norsk Hydro e a Enersis, do grupo Semapa, uma das principais produtoras energéticas no segmento das mini-hídricas.
O complexo inclui a construção em linha de tubos cilíndricos, que deverão fornecer electricidade a 1.500 casas a partir de 2006. Segundo noticia a "New Scientist", a chamada Ocean Power Delivery (OPD) Pelamis P-750 será construída a cerca de 3 quilómetros a norte da costa da Póvoa de Varzim. Portugal deverá ter mais duas instalações de energia a partir das ondas do mar (uma possivelmente em Aveiro), com capacidade para gerar 2.25 megawatts.
A OPD da Póvoa é uma unidade metálica, composta por três geradores de energia cilíndricos semi-submersos. A energia produzida por estes geradores será, posteriormente, canalizada para cabos existentes no mar, que a "reencaminham" para a central energética.
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A parceria entre a Enersis e a Norsk Hydro pode ainda resultar na construção de mais 30 máquinas geradoras de energia a partir de ondas, capazes de fornecer 20 megawatts antes mesmo do próximo ano - isto se a plataforma da Póvoa de Varzim apresentar níveis satisfatórios de exigência.
«Se tudo correr como previsto, vão ser implementadas futuras unidades em toda a costa [portuguesa], que deverão produzir milhares de megawatts» de energia a partir das ondas do mar, explicou à New Scientist, fonte da Norsk Hydro.
Richard Yemm, administrador-gerente da OPD, salientou que, com este novo empreendimento comercial de energia renovável, o nosso país deverá «dar um passo decisivo no desenvolvimento do seu mercado [energético], que pode vir a render mil milhões de euros nos próximos 10 anos» .
De recordar que, antes da instalação da central no norte de Portugal, foi construído um protótipo similar, nas ilhas Orkney, na costa norte da Escócia. Estão previstas futuras instalações do mesmo calibre no Reino Unido.
A título de curiosidade, o sistema de produção de energia recorrendo às ondas foi inventado por um português, Virgílio Preto, tendo sido primariamente utilizado para funcionar em molhes portuários.
«Se tudo correr como previsto, vão ser implementadas futuras unidades em toda a costa [portuguesa], que deverão produzir milhares de megawatts» de energia a partir das ondas do mar, explicou à New Scientist, fonte da Norsk Hydro.
Richard Yemm, administrador-gerente da OPD, salientou que, com este novo empreendimento comercial de energia renovável, o nosso país deverá «dar um passo decisivo no desenvolvimento do seu mercado [energético], que pode vir a render mil milhões de euros nos próximos 10 anos» .
De recordar que, antes da instalação da central no norte de Portugal, foi construído um protótipo similar, nas ilhas Orkney, na costa norte da Escócia. Estão previstas futuras instalações do mesmo calibre no Reino Unido.
A título de curiosidade, o sistema de produção de energia recorrendo às ondas foi inventado por um português, Virgílio Preto, tendo sido primariamente utilizado para funcionar em molhes portuários.
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