O parlamento britânico começa hoje a discutir uma proposta do Governo para ultrapassar a infertilidade em mulheres que poderá permitir aos cientistas criar embriões com duas mães genéticas através de técnicas de clonagem.
O objectivo desta proposta é usar as actuais potencialidades da ciência na área da clonagem humana para ultrapassar a infertilidade em mulheres com problemas nas mitocôndrias dos óvulos, um problema que afecta uma em dez mil pessoas.
As mitocôndrias são estruturas localizadas fora do núcleo das células que contêm muito pouco material genético e que têm a função de servir de bateria para permitir que as células obtenham energia essencial ao seu funcionamento. Se as mitocôndrias funcionarem mal podem dar origem a muitas doenças.
Caso seja aprovada, a nova lei poderá tornar comum a formação de embriões a partir do núcleo de um óvulo de uma mulher, a mitocondria de uma outra mulher doadora e o esperma de um homem, um procedimento que até agora tem sido desenvolvido em laboratórios.
Ao óvulo com uma mitocondria 'saudável' de uma doadora seria retirado o núcleo, onde está localizado quase todo o DNA, que seria substituído pelo núcleo da célula da verdadeira mãe. Assim, depois da fertilização deste óvulo híbrido com um espermatozóide, o bebé teria metade dos genes do pai e metade dos genes da mãe, mas com as mitocôndrias de uma outra pessoa.
Ao The Independent, cientistas que já desenvolvem pesquisa nesta área manifestaram-se optimistas com a possível nova lei, assegurando que a técnica permite no futuro evitar doenças incapacitantes em milhares de crianças, como a epilepsia, diabetes e lesões fatais em órgãos.
Os especialistas admitiram que, se a lei for aprovada, esta técnica poderá ser comum dentro de dez anos. No entanto, segundo o jornal, conseguir estes resultados não vai ser assim tão fácil porque os grupos cristãos e ligados à bioética preparam-se para lutar contra estes progressos na aprovação legal da genética humana, contestando aquilo a que chamam "ciência Frankenstein".
O objectivo desta proposta é usar as actuais potencialidades da ciência na área da clonagem humana para ultrapassar a infertilidade em mulheres com problemas nas mitocôndrias dos óvulos, um problema que afecta uma em dez mil pessoas.
As mitocôndrias são estruturas localizadas fora do núcleo das células que contêm muito pouco material genético e que têm a função de servir de bateria para permitir que as células obtenham energia essencial ao seu funcionamento. Se as mitocôndrias funcionarem mal podem dar origem a muitas doenças.
Caso seja aprovada, a nova lei poderá tornar comum a formação de embriões a partir do núcleo de um óvulo de uma mulher, a mitocondria de uma outra mulher doadora e o esperma de um homem, um procedimento que até agora tem sido desenvolvido em laboratórios.
Ao óvulo com uma mitocondria 'saudável' de uma doadora seria retirado o núcleo, onde está localizado quase todo o DNA, que seria substituído pelo núcleo da célula da verdadeira mãe. Assim, depois da fertilização deste óvulo híbrido com um espermatozóide, o bebé teria metade dos genes do pai e metade dos genes da mãe, mas com as mitocôndrias de uma outra pessoa.
Ao The Independent, cientistas que já desenvolvem pesquisa nesta área manifestaram-se optimistas com a possível nova lei, assegurando que a técnica permite no futuro evitar doenças incapacitantes em milhares de crianças, como a epilepsia, diabetes e lesões fatais em órgãos.
Os especialistas admitiram que, se a lei for aprovada, esta técnica poderá ser comum dentro de dez anos. No entanto, segundo o jornal, conseguir estes resultados não vai ser assim tão fácil porque os grupos cristãos e ligados à bioética preparam-se para lutar contra estes progressos na aprovação legal da genética humana, contestando aquilo a que chamam "ciência Frankenstein".
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