Luciano Oliveira quer prever e antecipar comportamento dos peões |
Um investigador brasileiro da Universidade de Coimbra venceu um prémio internacional ao desenvolver um modelo inovador para a criação de um sistema de visão associado ao automóvel, que detecta peões até 50 metros, foi hoje anunciado.
No concurso, proposto por um consórcio europeu que exigia a criação de um modelo computacional capaz de detectar peões para desenvolvimento de sistemas de alerta aos condutores, o investigador Luciano Oliveira apresentou uma solução inovadora, através da fusão de dois algoritmos matemáticos que simulam funções cerebrais.
"Há células do cérebro humano que, a partir de imagens captadas pelos olhos, detectam informações sobre a forma de objectos e pessoas. Existem modelos matemáticos e computacionais que simulam esse tipo de função do cérebro. O que eu fiz foi a fusão de dois desses modelos para atingir uma maior precisão", afirma Luciano Oliveira.
O sistema permite ao condutor detectar a presença de peões até uma distância de 50 metros, distinguindo-os de outros obstáculos como sinais de trânsito ou árvores que possam prejudicar a visão, informando o automobilista em tempo útil, de forma a evitar acidentes.
O objectivo final do concurso promovido pelo consórcio NISIS, financiado pela União Europeia, passa por usar modelos computacionais em automóveis topos de gama para aumentar a segurança rodoviária, diminuindo o atropelamento de peões.
Luciano Oliveira, de 34 anos, professor da Universidade Federal da Baía, está desde 2006 a fazer um doutoramento no Instituto de Sistemas e Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (ISR/FCTUC), ao abrigo de um programa de cooperação entre aquelas duas entidades, patrocinado pelo governo brasileiro.
O investigador apontou a "elevada dificuldade" na criação de modelos para detecção de peões, devido às características inerentes ao ser humano, que possui diversas formas e movimentos. "Já temos alguns protótipos com um sensor laser e uma câmara e já fizemos uma demonstração em Xangai (China). Há um grande interesse da indústria automóvel mas, obviamente, há ainda muito a fazer", acrescentou.
O objectivo de Luciano Oliveira até final dos quatro anos de doutoramento no ISR/FCTUC passa por conceber um sistema que permita "fazer a análise, prever e antecipar o comportamento dos peões". O sistema agora premiado vai ser apresentado em Malta, a 26 e 27 de Novembro, num simpósio internacional promovido pelo NISIS que reunirá alguns dos melhores especialistas na área da inovação associada à segurança rodoviária.
No concurso, proposto por um consórcio europeu que exigia a criação de um modelo computacional capaz de detectar peões para desenvolvimento de sistemas de alerta aos condutores, o investigador Luciano Oliveira apresentou uma solução inovadora, através da fusão de dois algoritmos matemáticos que simulam funções cerebrais.
"Há células do cérebro humano que, a partir de imagens captadas pelos olhos, detectam informações sobre a forma de objectos e pessoas. Existem modelos matemáticos e computacionais que simulam esse tipo de função do cérebro. O que eu fiz foi a fusão de dois desses modelos para atingir uma maior precisão", afirma Luciano Oliveira.
O sistema permite ao condutor detectar a presença de peões até uma distância de 50 metros, distinguindo-os de outros obstáculos como sinais de trânsito ou árvores que possam prejudicar a visão, informando o automobilista em tempo útil, de forma a evitar acidentes.
O objectivo final do concurso promovido pelo consórcio NISIS, financiado pela União Europeia, passa por usar modelos computacionais em automóveis topos de gama para aumentar a segurança rodoviária, diminuindo o atropelamento de peões.
Luciano Oliveira, de 34 anos, professor da Universidade Federal da Baía, está desde 2006 a fazer um doutoramento no Instituto de Sistemas e Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (ISR/FCTUC), ao abrigo de um programa de cooperação entre aquelas duas entidades, patrocinado pelo governo brasileiro.
O investigador apontou a "elevada dificuldade" na criação de modelos para detecção de peões, devido às características inerentes ao ser humano, que possui diversas formas e movimentos. "Já temos alguns protótipos com um sensor laser e uma câmara e já fizemos uma demonstração em Xangai (China). Há um grande interesse da indústria automóvel mas, obviamente, há ainda muito a fazer", acrescentou.
O objectivo de Luciano Oliveira até final dos quatro anos de doutoramento no ISR/FCTUC passa por conceber um sistema que permita "fazer a análise, prever e antecipar o comportamento dos peões". O sistema agora premiado vai ser apresentado em Malta, a 26 e 27 de Novembro, num simpósio internacional promovido pelo NISIS que reunirá alguns dos melhores especialistas na área da inovação associada à segurança rodoviária.
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