Tecnologia australiana permite utilizar plástico para fabricar de aço
PUBLICO.PT
Uma nova tecnologia desenvolvida por investigadores australianos permitirá reaproveitar sacos de plástico para produzir aço, em vez do tradicional coque, o que tornará possível reduzir em 30 por cento o carbono utilizado na produção.
O plástico de polietileno contém carbono, uma matéria-prima essencial usada nos fornos eléctricos das siderúrgicas. Nos fornos faz-se a reciclagem do pó de aço, responsável por 40 por cento da produção mundial de metal, ou seja, cerca de 1,1 mil milhões de toneladas por ano.
A tecnologia foi testada no último ano na siderúrgica OneSteel, em Sidney, e os resultados revelaram um aumento da produtividade, redução dos custos de energia e das emissões de gases. Neste processo é utilizado um considerável volume de plástico que, de outra forma, não poderia ser aproveitado.
Nos fornos eléctricos o carbono é acrescentado ao aço moído e aquecido a 1,6 mil graus Celsius. Quando o metal se funde, forma-se uma camada de espuma gasosa sobre o aço, o que permite que o calor se concentre aí e não nas paredes do forno, o que reduz a quantidade de energia e o tempo necessários para o processo.
“O plástico é apenas outra forma de carbono”, explicou o especialista em materiais da Universidade de New South Wales, Veena Sahajwalla. “Na produção de aço, não há diferença entre o polietileno de sacos de plásticos, embalagens ou recipientes de bebidas, já que são tão naturais como o carvão”, acrescentou.
A tecnologia foi testada no último ano na siderúrgica OneSteel, em Sidney, e os resultados revelaram um aumento da produtividade, redução dos custos de energia e das emissões de gases. Neste processo é utilizado um considerável volume de plástico que, de outra forma, não poderia ser aproveitado.
Nos fornos eléctricos o carbono é acrescentado ao aço moído e aquecido a 1,6 mil graus Celsius. Quando o metal se funde, forma-se uma camada de espuma gasosa sobre o aço, o que permite que o calor se concentre aí e não nas paredes do forno, o que reduz a quantidade de energia e o tempo necessários para o processo.
“O plástico é apenas outra forma de carbono”, explicou o especialista em materiais da Universidade de New South Wales, Veena Sahajwalla. “Na produção de aço, não há diferença entre o polietileno de sacos de plásticos, embalagens ou recipientes de bebidas, já que são tão naturais como o carvão”, acrescentou.
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