Mladen Korbelik |
Cientistas britânicos descobriram uma forma de produzir uma vacina contra o cancro a partir das células cancerígenas do paciente e que poderá ser usada para tratar o seu próprio tumor.
A técnica, descrita terça-feira no British Journal of Cancer, usa raios ultravioletas, num processo conhecido como terapia foto-dinâmica (PDT), para chegar a uma vacina personalizada em menos tempo do que se fosse produzida em laboratório. A descoberta aconteceu quando os investigadores da British Columbia Cancer Agency, em Vancouver, Canadá, procuravam novas aplicações para a PDT.
Esta técnica consiste no uso de raios ultra-violeta para activar fármacos quando estes se encontram próximo do tecido alvo, o que permite o uso de doses mais elevadas de medicamentos sem risco de reacções tóxicas noutras partes do corpo e que mostrou estimular uma resposta imune do organismo contra o tumor.
No novo estudo os cientistas retiraram amostras de tecido canceroso de ratos com tumores e incidiram nelas a luz ultra-violeta. As células cresceram então de um dia para o outro no laboratório antes de serem re-injectadas nos ratos através de raios ultra-violeta no dia seguinte.
Embora o mecanismo por detrás deste processo não esteja totalmente compreendido, os investigadores descobriram que o brilho da luz ultra-violeta nas células cancerosas cria uma potente vacina contra o cancro e que projectar as células através da técnica PDT produz um aumento da resposta imune nos ratos.
"Esta técnica pode significar que o tratamento é aplicado mais rapidamente e, mais importante, é produzido individualmente para cada cancro", com menos efeitos secundários para o paciente, realçou Mladen Korbelik, o investigador principal do estudo, em declarações ao jornal The Independent.
A técnica, descrita terça-feira no British Journal of Cancer, usa raios ultravioletas, num processo conhecido como terapia foto-dinâmica (PDT), para chegar a uma vacina personalizada em menos tempo do que se fosse produzida em laboratório. A descoberta aconteceu quando os investigadores da British Columbia Cancer Agency, em Vancouver, Canadá, procuravam novas aplicações para a PDT.
Esta técnica consiste no uso de raios ultra-violeta para activar fármacos quando estes se encontram próximo do tecido alvo, o que permite o uso de doses mais elevadas de medicamentos sem risco de reacções tóxicas noutras partes do corpo e que mostrou estimular uma resposta imune do organismo contra o tumor.
No novo estudo os cientistas retiraram amostras de tecido canceroso de ratos com tumores e incidiram nelas a luz ultra-violeta. As células cresceram então de um dia para o outro no laboratório antes de serem re-injectadas nos ratos através de raios ultra-violeta no dia seguinte.
Embora o mecanismo por detrás deste processo não esteja totalmente compreendido, os investigadores descobriram que o brilho da luz ultra-violeta nas células cancerosas cria uma potente vacina contra o cancro e que projectar as células através da técnica PDT produz um aumento da resposta imune nos ratos.
"Esta técnica pode significar que o tratamento é aplicado mais rapidamente e, mais importante, é produzido individualmente para cada cancro", com menos efeitos secundários para o paciente, realçou Mladen Korbelik, o investigador principal do estudo, em declarações ao jornal The Independent.
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