Ângelo Chora |
Um estudo que identificou uma nova possibilidade terapêutica para doenças neurodegenerativas como a esclerose múltipla, desenvolvido pelo investigador Ângelo Chora, venceu o prémio Citomed 2007.
A Esclerose múltipla é uma doença neuroinflamatória e autoimune que ataca o sistema nervoso central, atingindo cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
No estudo "Heme oxygenese-1 and carbon monoxide suppress autoimmune neuroinflammation", publicado em Fevereiro deste ano no Journal of Clinical Investigation, a equipa liderada pelo investigador no Instituto Gulbenkian da Ciência revela como conseguiu controlar a progressão do processo inflamatório que ocorre no sistema nervoso central através da modelagem da expressão do gene protector Heme Oxigenase-1 em animais com esclerose múltipla.
A Esclerose múltipla é uma doença neuroinflamatória e autoimune que ataca o sistema nervoso central, atingindo cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
No estudo "Heme oxygenese-1 and carbon monoxide suppress autoimmune neuroinflammation", publicado em Fevereiro deste ano no Journal of Clinical Investigation, a equipa liderada pelo investigador no Instituto Gulbenkian da Ciência revela como conseguiu controlar a progressão do processo inflamatório que ocorre no sistema nervoso central através da modelagem da expressão do gene protector Heme Oxigenase-1 em animais com esclerose múltipla.
Durante o processo neuroinflamatório, o aumento da expressão da enzima Heme oxygenase-1 aumenta também a produção do monóxido de carbono responsável pelo controlo da inflamação no Sistema Nervoso Central, de forma que, segundo o estudo, a enzima mostrou-se fundamental para dominar alguns dos pontos essenciais para a progressão do processo inflamatório.
Segundo os investigadores, este processo permitiu reduzir a evolução clínica da doença em cerca de 70 por cento. O trabalho premiado destaca ainda a possibilidade de estes resultados serem comuns a outras doenças com mecanismos inflamatórios em outros órgãos do organismo.
A expressão da enzima no controlo da inflamação
O investigador pretende continuar a investigar o papel da expressão da enzima no controlo da inflamação e a possibilidade da Heme oxygenase-1 ter também um papel protector para com os tecidos que são alvo da resposta inflamatória. A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crónica, desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central que interfere com a capacidade deste em controlar funções como a visão, a locomoção e o equilíbrio, entre outras.
Os sintomas podem ser leves ou severos e aparecem e desaparecem, total ou parcialmente, de maneira imprevisível. Não tem cura actualmente, mas já existem medicamentos contribuem para o alívio dos sintomas. Atinge aproximadamente 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, cerca de cinco mil das quais em Portugal.
O prémio, concedido em conjunto pela Associação Viver a Ciência (VaC), Sociedade Portuguesa de Imunologia (SPI) e a empresa Citomed, atribui cinco mil euros ao melhor artigo publicado anualmente na área de Imunologia básica ou aplicada, desde que a investigação que lhe deu origem tenha sido total ou parcialmente desenvolvida numa instituição portuguesa.
Metade do valor do prémio pode ser usado livremente pelos autores, sendo a outra metade obrigatoriamente para aplicar em investigação científica. No ano passado, o prémio foi atribuído à investigadora do Instituto Gulbenkian da Ciência Leonor Sarmento, pela descoberta do processo que adia a maturidade das células.
O investigador pretende continuar a investigar o papel da expressão da enzima no controlo da inflamação e a possibilidade da Heme oxygenase-1 ter também um papel protector para com os tecidos que são alvo da resposta inflamatória. A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crónica, desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central que interfere com a capacidade deste em controlar funções como a visão, a locomoção e o equilíbrio, entre outras.
Os sintomas podem ser leves ou severos e aparecem e desaparecem, total ou parcialmente, de maneira imprevisível. Não tem cura actualmente, mas já existem medicamentos contribuem para o alívio dos sintomas. Atinge aproximadamente 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, cerca de cinco mil das quais em Portugal.
O prémio, concedido em conjunto pela Associação Viver a Ciência (VaC), Sociedade Portuguesa de Imunologia (SPI) e a empresa Citomed, atribui cinco mil euros ao melhor artigo publicado anualmente na área de Imunologia básica ou aplicada, desde que a investigação que lhe deu origem tenha sido total ou parcialmente desenvolvida numa instituição portuguesa.
Metade do valor do prémio pode ser usado livremente pelos autores, sendo a outra metade obrigatoriamente para aplicar em investigação científica. No ano passado, o prémio foi atribuído à investigadora do Instituto Gulbenkian da Ciência Leonor Sarmento, pela descoberta do processo que adia a maturidade das células.
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